Todo mundo acha animal quando um garçom em São Paulo te
chama pelo nome e pergunta “O de sempre?” ou são só os meus genes interioranos?
Em Jales, ok, é capaz do dono do bar ser seu amigo e até te
pedir ajuda pra fechar o lugar no final da noite, mas aqui em São Paulo eu acho
simplesmente sensacional chegar no bar, conhecer os garçons e um deles vir e
soltar “Boa noite, Giovanna, vai querer o de sempre?”.
Tinha uma época que eu ia toda semana (às vezes mais de uma
vez por semana) num bar perto da minha casa em que as pessoas perguntavam até
como estava o meu cachorro e sabiam os drinks que eu queria na ordem certa.
E aí vira um ciclo, né? Quanto mais você volta, mais te
conhecem, quanto mais te conhecem, mais você acha legal e volta.
O bar em si é o At Nine
e, só pra variar um pouco, fica do lado da minha casa, lá pro lado da Av.
Paulista com a Consolação. Ele começou com dois conceitos bem legais: o estilo speakyeasy e a preparação de drinks com um foco gourmet (nunca imaginei na vida que eu
fosse um dia tomar um drink com pepino e outro com wasabi, apesar de preferir de longe um clássico Jack Lemonade).
Não vou lá há mais de 6 meses, então se as coisas tiverem mudado e não for mais
legal, não me culpem, na época valia muito a pena conhecer.
Agora vamos deixar a “phynnesse” de lado e falar de outro
desses lugares que, com um mínimo de frequência (eu só fui 1x por semana, toda
semana, por quase 1 ano, ta?), o garçom te chama pelo nome e pede a sua
caipirinha pro barman quando te vê estacionando o carro.
Num esquema bem boteco, com mesas na calçada e um filé a
cavalo fantástico (ok, o famoso lá é o bacalhau, mas como a pessoa aqui não
come nada que venha da água, recomendo pedir o filé a cavalo, mais conhecido
pelo Beto, o Garçom, como “filé at horse”),
o Assembléia
é a indicação perfeita pra um almoço feliz pra quem está nas imediações do
Paraíso / Vila Mariana / Ibirapuera.
É pra gente ver que, mesmo em São Paulo, se você for com
frequência em algum lugar e tiver um mínimo de simpatia (ou, no meu caso, cara
de pau mesmo), consegue se sentir um pouco mais “em casa”.
Ah e antes que eu esqueça, o post da Segunda-feira rendeu
uma visita de uma colega de trabalho no Balcão, adorei de verdade, Rê!
Gigia, por que não vai a mais de seis meses, se gosta tanto do lugar? Beijos, seu leitor fiel - PS: não consegui comentar no post anterior, mas o li logo que você postou. Abraços.
ResponderExcluirAcabei indo tanto que enjoei, mas também porque é um lugar meio carinho e eu entrei em contenção de despesas.
ResponderExcluirFico muito feliz por estar gostando!
bjs