domingo, 29 de julho de 2012

ALTA GASTRONOMIA PAULISTANA

Não é novidade pra ninguém que São Paulo é uma cidade cara. Muito. Pra ca(ralho)ramba. Uma das mais do mundo.

Aqui tem tudo o que você possa um dia querer (menos praia e teletransporte), mas tudo tem um custo e ele geralmente é alto.

E eu adoro viajar. E passear. E sair com os amigos. E fazer cursos diferentes. E tenho um fraco por eletrônicos. E por chocolates caros.

Sem mencionar o gasto mais leve de todos (só que ao contrário), tipo assim, um apartamento que eu comprei na planta e que vou levar uns 25 anos pra pagar.

Então, enquanto a Mega Sena da Virada não dá o ar da graça na minha conta bancária, tem umas pequenas economias que fazem uma boa diferença pra fechar o mês no azul.

Eu só uso transporte público em vez de táxi, ando mais pra achar um posto R$ 0,10 mais barato, não recebo emails de sites de compra coletiva (tá, até recebo, mas apago todos sem olhar), não uso serviços de vallet, dificilmente gasto mais de R$ 15 num almoço em dia de semana. E, eventualmente, eu cozinho em casa.

Pra deixar tudo bem claro, eu sou uma lástima na cozinha. Não porque eu seja ruim (ou talvez até seja), mas porque eu sempre trabalhei e nunca tive tempo pra ficar testando temperos e receitas.

Quando eu vim morar sozinha, minha avó me deu um intensivo de arroz, bife, ovo e macarrão (o que não adiantou muito, porque eu só fazia Miojo mesmo).

E só.

Então não tenho a menor pretensão de ensinar alguém a cozinhar ou qualquer coisa do tipo, mas na semana passada eu tinha prometido pro meu namorado que iria fazer um jantar em casa, e aí resolvi dividir aqui o resultado. 

Montei uma mesa bonitinha e, como eu sei que ele não aguenta mais comer macarrão, fui resgatar uma receita bem facinha que eu tinha feito umas três vezes na vida e que colaborava com a mudança de cardápio.


Frango desfiado com catupiry (ou requeijão cremoso, pros politicamente chatos):

- 500g de peito de frango
- 1/2 lata de milho verde (pode adicionar ervilha se quiser)
- 1/2 lata de molho de tomate (ou, se você está com tempo e disposição, pode fazer o seu próprio molho)
- 1/2 xícara de chá de água
- Cebola, alho e sal a gosto
- 400g de catupiry

Numa panela de pressão, frite bem o alho e a cebola (eu usei manteiga, porque estava a fim de ser gorda, mas pode ser com óleo de girassol, com azeite, o que preferir). Adicione o milho, depois o frango, deixe refogar um pouco e coloque a água e o sal.

Mexa bem, tampe a panela e espere começar a chiar. Depois disso, espere mais uns 15 minutos, tire a pressão da panela e escorra a água. 

E aí vem o maior truque de todos. Em vez de ficar duas horas desfiando o frango, você fecha a panela de novo, pega ela bem firme com as duas mãos e chacoalha algumas vezes. Quando você abre, o frango está magicamente desfiado.

Volte a panela pro fogo, adicione o molho de tomate e mexa bem. Aí coloque tudo num recipiente que possa ir ao forno, já previamente forrado com o catupiry (pode colocar o catupiry com gosto, porque a intenção aqui não é ser light).

Deixe na temperatura média até ver que o catupiry começou a ferver e pronto.

Pra acompanhar, eu fiz um arroz branco simples e comprei um pacote de batata palha (chance zero de fritar batatas em casa, né).


E na escolha do vinho, a economia entrou de novo e eu comprei um Almadén de R$ 14,90 que saiu numa seleção que o Terra fez uma vez e que você pode ver aqui. Não tinha botado muita fé (pelo preço, pela marca), mas achei bem gostoso.


Pra completar, variei o brigadeiro que eu sempre faço por... Beijinho de colher:

- 1 lata de leite condensado
- 1 colher de manteiga
- 1/2 vidro de leite de coco
- Coco ralado a gosto (eu costumo colocar pouco menos que 1/2 pacote pra não ficar muito seco)

Os três primeiros ingredientes vão na panela, em fogo baixo, até começarem a desgrudar do fundo. Depois é só juntar o coco ralado, mexer bem e deixar esfriar.


Gastei entre R$ 50 e R$ 60 (com vinho) comprando no Pão de Açúcar por um jantar que em Jales custaria uns R$ 12,50, mas num restaurante de São Paulo sairia bem mais caro.

terça-feira, 24 de julho de 2012

SE ELA DANÇA, EU DANÇO – PARTE 1

Eu ia deixar pra falar desse tema na semana que vem, mas uma série de fatores, como a Veja SP me copiando (ta bom, Cláudia, senta lá) e a absoluta e total falta de assunto devido ao último final de semana ter sido de cama, filme e sopinha (e nem uma mísera taça de vinho!) me fizeram antecipar a história.

Veja SP - Capa 25/07

Pra quem não leu, a Veja SP do último final de semana falou sobre a popularização da dança de salão em São Paulo e trouxe algumas dicas de academias e lugares para se dançar na cidade.

Eu adoro dançar. Sou apaixonada por música. Fiz 5 anos de balé clássico, com sapatilha de ponta, apresentações em teatro e tudo mais.  

E, em vez de 2, tenho uns 3 pés esquerdos (sim, tem que ser ímpar, porque fica mais descoordenado ainda). 

Não sei se é por eu ser um labrador e achar que tenho tamanho de chiuaua, se a queima de sutiãs da década de 60 me deixou com uma genética que me impossibilita ser conduzida, ou alguém me colocou alguma praga, mas a verdade é que dançar não é comigo e eu meio que já tinha me conscientizado disso.

Aí ultimamente eu vivia ouvindo as pessoas comentando que estavam fazendo aula de dança, as academias começaram a incluir dança de salão nas grades, comecei a ouvir pessoas com menos de 70 anos falando “Vamos sair pra dançar?”.

E eu quieta me sentindo fora da moda. 

Até que a minha mãe (se não for a mãe, quem vai acreditar na gente, né, pessoal?) resolveu que ia me dar um curso intensivo de salsa, que acontece em 3 domingos seguidos agora em julho, com 3 horas cada aula. 

E lá fui eu pisar no pé do coitado do meu namorado, que adora dançar e (muito diferente de mim) super tem jeito pra coisa.

No começo eu até fui bem, depois não consegui acompanhar de jeito nenhum, mas, com um pouco de treino em casa (cansei de passar vergonha na primeira aula rs), eu até consegui acompanhar.

O rebolado continua uma tristeza, mas pelo menos deixar os passos fluírem eu estou conseguindo e ainda falta a terceira aula. 

E, morando em São Paulo, a variedade de academias, horários e preços disponíveis é absurda, então quem tem vontade não tem desculpa. (olha aí mais uma vantagem de engolir fumaça todo dia na capital paulista!) 

Eu gostei bastante da academia em que estou fazendo as aulas, achei a didática deles bem boa (sério, se eu estou conseguindo, qualquer um consegue), é pertinho do metrô Paulista, o preço é razoável e tem aulas durante a semana e aos domingos. 

Solum Escola de Dança 
Rua da Consolação, 1681 e 1741 
3255-5162 / 3255-6287 / 3151-2185 
Horários:  
2ªf a 5ªf - 10h30 às 21h30 
6ªf - 10h30 às 18h30 
Sábados - Fechado   
Domingos - 12h às 21h

Então, se você tem vontade de aprender, que tal parar com a vergonha (ou preguiça) e sair pra pisar no pé de alguém. No mínimo você vai fazer bonito (ou, no meu caso, achar que está rs) no próximo casamento que for.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PRO ALTO E AVANTE!

O clima em São Paulo anda ameno. Hoje ainda temos um céu azul lindíssimo e um sol bem agradável, com previsão de continuar assim por pelo menos mais uns dois dias.

Tudo isso, só que ao contrário, né (maldita hora que eu resolvi deixar as luvas em casa!).

E o que a gente faz quando os termômetros de São Paulo se unem a São Pedro e resolvem castigar a gente?

Edredom, sofá, filminho, chocolate quente e namorado (ou, se você está solteiro, basta trocar o namorado por uma caixa de Amanditas que dá na mesma), certo?

Errado!

A coisa boa de São Paulo é que tem opção pra todo tipo de clima, então ou a gente assume a preguiça ou bota o nariz pra fora.

E como assumir a preguiça não vira post, a minha sugestão de hoje é... ESCALAR.

Confesso que quando eu morava em Jales, nem passava pela minha cabeça fazer esse tipo de coisa, mas aí a gente vem pra São Paulo, resolve que vai ficar, começa a fazer coisas diferentes e acaba pegando gosto.

Eu comecei a praticar escalada indoor há pouco mais de 1 ano e ainda não me aventurei a ir pra pedra de verdade (apesar de estar nos planos), mas pra quem só quer fazer um exercício diferente e  sem tomar chuva na cabeça, a opção indoor é bem boa.

“Ah, mas precisa de sapato especial?”, “Eu não tenho equipamento de segurança.”, “Nunca fiz.”, “Sou meio pata.”

Tem problema, não!

A Casa de Pedra tem paredes de até 14m de altura com vários níveis de dificuldade, aluga equipamentos, tem monitores pra ajudarem a galera que está começando e o preço é bem razoável.

 
Paredes do 1º andar

Paredes do 2º andar

Fazendo uma conta de padeiro, a diária na academia, mais os equipamentos de segurança (sapatilha e cadeirinha) custam uns R$ 50 e ela ainda abre aos sábados e domingos.

Super dá, né?

O meu único conselho é ir em duplas, porque você precisa de alguém pra fazer a base de segurança enquanto você sobe (ou, como vocês podem ver, tira fotos). Até dá pra pedir ajuda da galera lá, mas atrasa um pouco e você tem que ficar dependendo da boa vontade alheia.

 
Primeiro sobe um...

... e depois o outro. 

Ah e vale dar uma ligadinha antes pra ver se está muito lotado. 

Casa de Pedra - Ginásio 
Rua Venâncio Aires, 31 – Perdizes (muito perto do Palestra Itália) 
3875-1521 / 3873-8178 
Horários: 
2ªf a 6ªf - 16h às 23h 
Sábados e domingos – 14h às 20h

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ONDE MORAR QUANDO CHEGAR?

O post anterior, sobre Jales, fez bastante sucesso entre o pessoal de... Jales.

Então eu resolvi fazer um post direcionado não pra quem mora em São Paulo, mas sim pra aquelas pessoas que, como eu fiz, estão pensando em vir e ficar.

Lá no comecinho do blog eu comentei que morei em um pensionato de freiras logo que me mudei.

Foi porque minha mãe tinha medo de deixar a doida aqui sem supervisão?

É, foi rs

Mas, além disso, foi também porque ela ficou preocupada em me colocar direto em uma república cheia de desconhecidas, sendo que eu não sabia nem fritar um ovo, tinha acabado de completar 17 anos e não tinha certeza se iria querer ficar.

Ah e lógico que a parte financeira contou bastante. Hoje alugar e mobiliar um apartamento em São Paulo num bairro minimamente decente é abusivamente caro, mas na época já era bem inviável pra gente.

Enfim, por tudo isso, eu fui morar num pensionato de freiras, com mais 150 meninas, banheiro coletivo, dividindo quarto com mais uma (e fazendo altos planos pra espantar a coitada quando ela chegasse) e chorando compulsivamente por 1 mês inteiro, porque queria voltar pro sertão pra Jales.

Posso falar?

Foi a melhor coisa que a minha mãe podia ter feito.

 Residência Maria Imaculada

O pensionato era (e ainda é) super bem localizado, na região dos Jardins, 3 quadrinhas da Av. Paulista e pertinho do metrô Consolação. Serve café da manhã e almoço. Tinha uma lavaderia baratérrima. O preço era ótimo. E, pras mamães preocupadas, ainda tinha um bom controle (mas sem ser aprisionante) de quem entrava e saia.

E foi lá que eu conheci duas das minhas maiores amigas pra vida inteira. Uma é a coitada que dividia quarto comigo (que depois de poucos dias eu já perdi totalmente a implicância por ela simplesmente existir) e a outra era uma vizinha de quarto.

Não acho que seja um lugar pra se ficar durante a faculdade toda, mas pra adaptação dos primeiros meses, até ter certeza se vai ficar em São Paulo mesmo, conhecer algumas pessoas e tal (e até pra quem veio só fazer colegial/cursinho e não sabe pra qual cidade vai depois), eu recomendo.

Dando uma fuçada, vi que as freiras (bonitinhas) até têm um site, então, se a sua filha está de mudança pra São Paulo e você não sabe onde ela vai morar, ou se sua mãe está arrancando os cabelos procurando uma casa pra você, fica aqui a dica:

Alameda Itu, 920 - Jardim Paulista - São Paulo/SP
(11) 3061-2877

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ONDE FICA JALES MESMO?

Nesse feriado eu vou pra Jales (pra quem é de outro estado, o dia 9 de julho é feriado em São Paulo, marcando o início da Revolução Constitucionalista em 1932).

Pegar o coitado do meu namorado paulistano e fazê-lo virar sexta-feira à noite revezando na direção comigo por 600 intermináveis quilômetros, cruzando o estado de São Paulo até quase a divisa com o Mato Grosso do Sul. E fazer tudo isso ao contrário pra voltar 3 dias depois.

O clássico de ter nascido em Jales é ouvir: "Jales? Nunca ouvi falar, onde fica?"

Rodovia dos Bandeirantes, no km 168 (acho) cai pra Rodovia Washington Luiz, anda mais uns 300km, cai pra Rodovia Euclides da Cunha (com duplicação só em alguns trechos e cheia de obras e caminhões), anda mais uns 120km e aí chegou. 

Quando a gente vê o nome da cidade numa placa pela primeira vez, dá até vontade de chorar (de alívio).

 Rodovia Euclides da Cunha

Eu já mencionei Jales várias vezes no blog (mais precisamente aqui, aqui, aqui, aqui e aqui - caramba, como eu falo de Jales, hein?) mas nunca expliquei realmente a cidade, então o foco hoje é esse.

Pra começar, Jales é uma cidade nova, com pouco mais de 70 anos de fundação, então o pessoal mais velho, os “avós” de todo mundo, foi pra lá por um motivo. 

Alguns por causa da agricultura, outros pelo comércio emergente (por ficar num entroncamento de rodovias, a cidade era “caminho” pra muita gente) e por aí vai. 

Enfim, história a parte, atualmente Jales é uma cidade com cerca de 50 mil habitantes, a cerca de 580km de São Paulo e com os aeroportos comerciais mais próximos a pelo menos 100km de distância. 

Existem três escolas particulares, com uma turma de colegial por ano em cada uma, dois clubes principais (o Jales Clube e o Clube do Ipê) que quase não são frequentados (exceto pelo pessoal que vai jogar tênis), umas três ou quatro baladas (que não abrem todo final de semana), duas praças principais (a Praça da Fonte, porque nela, obviamente, tem uma fonte que eu não vejo ligada há uns 15 anos; e a Praça do Jacaré, que sim, tinha um jacaré gordo, mas que morreu recentemente, coitadinho). Ah, e pra aplacar o marasmo, eu calculo que tenha umas 45 locadoras de DVD. 

Mas não vamos cuspir no prato que a gente comeu, né, minha gente. 

Crescer em Jales foi ótimo (mesmo!). 

Meus pais me levavam para e me buscavam da escola todos os dias. Almoçávamos juntos. Jantávamos juntos. Todos os dias. Eles me ajudavam a fazer a lição de casa. Quintal grande, cachorro, patins e bicicleta na rua. Brincar em construção (sério, quem nunca brincou em construção perdeu muito!). Pegar gato de rua e levar pra casa. 

Ir com uns 7 anos de idade no mercadinho da esquina comprar cigarro (meus pais eram presentes, mas nunca falei que eles eram politicamente corretos e nem que não eram folgados com os filhos). 

E hoje ir pra lá é melhor ainda, porque a gente acaba valorizando coisas que não dava bola antes. 

Caipiroska a R$ 4 (prometo e ainda provo na foto lá embaixo! Ah e já mencionei que é gostosa?). Comida da vovó. Sair sozinha e sempre encontrar algum conhecido pra bater papo. O céu escandalosamente azul e o clima quente em 350 dias do ano. O rancho (pra vocês entenderem, seria tipo uma casa de campo, mas na beira do rio). Invadir um dos clubes de madrugada pra ir no balanço. Voltar a pé pra casa de madrugada. Churrasco feito pelo papai. Cachorro relaxado por ter espaço pra correr. Amigos tocando a campainha sem avisar. Rede. Silêncio. 

Pães & Cia

Varanda da minha avó 

Mas vamos deixar essa parte bucólica de lado e falar de uma das bizarrices divertidas de Jales, o outdoor de ponta cabeça bem na entrada da cidade (está lá há quase 1 ano, juro!).

Entrada da cidade

Mas isso não importa. O que importa é que Jales está prestes a entrar para a história. 

Recentemente, descobriu-se que uma rede americana de cafés havia copiado descaradamente o logo de um lugar de Jales e estava expandindo por todo o Brasil sem a menor vergonha na cara. 

É isso mesmo, pessoal, tenho o prazer de lhes apresentar ela, a primeira, a original, a magnânima... Bule Cafeteria!

Fachada da Bule Cafeteria 

Tem coisas que só rindo mesmo, viu. 

Mas confesso que eu sempre volto pra São Paulo meio tristinha, por mais que já esteja absurdamente adaptada aqui e jamais tenha considerado voltar pra lá. É decididamente o lugar que eu tenho pra chamar de casa. 

Então vamos deixar a preguiça (e o vício no 3G) de lado e começar a preparação, porque a viagem é longa, mas juro que pra mim compensa.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

SÁBADO PÉ NA JACA X DOMINGO COM PEDAL


Postar de 2ªf anda virando uma regra já, né?

É que eu saio no final de semana, faço várias coisas legais e aí me inspiro pra contar depois, então hoje vou dar duas dicas de programas, que foram coisas que eu fiz mesmo...

A primeira é dica de bar (Ah vá!).

Mas não é um simples bar, é uma mistura de café com bar e restaurante, num ambiente aconchegante (e phynno) nos Jardins (ou em Moema, no Itaim, em Higienópolis, na Vila Madalena, no Cidade Jardim...).

Pra quem não conhece, estou falando do Santo Grão.

Santo Grão Jardins

Dá pra tomar de café a drinks (não necessariamente nessa ordem) e a comida é ótima (como podemos ver nos dois mortos de fome apreciadores da boa culinária abaixo).

 Cappuccino duplo com chocolate

 Caipiroska de frutas vermelhas

Sanduiche de lascas de mignon

Além disso, recomendo o Smoothie Verano, que (acho que) é uma mistura de limão, pêssego, manga (e não sei mais o que rs) e fez o maior sucesso na mesa.

Não conheço as outras unidades, mas acho que elas são mais café mesmo, diferentes da que fica nos Jardins (Rua Oscar Freire, 413), que tem tudo o que eu falei. Então, se alguém conhecer alguma das outras, me avisa que eu atualizo aqui.

Ah e sem esquecer que é Jardãns, então é bom ir no começo do mês, quando o salário tiver acabado de cair, ta?

Mas, se a gente chuta o balde e gasta (sem falar nas calorias a mais) no sábado à noite, domingo de manhã é dia de programa custo zero, ainda mais quando a gente acorda e se depara com um céu assim (ta vendo, vó, aqui também tem céu azul!).


Praticamente todo mundo já foi ou já ouviu falar da ciclofaixa de São Paulo (inclusive mencionada aqui), mas pra quem não conhece, ou não sabe direito como funciona, vamos a algumas informações:

O quê? Algumas ruas e avenidas de São Paulo tem a faixa da esquerda interditada para a circulação de ciclistas.
Quando? Domingos e feriados nacionais das 7h às 16h
Onde? Começou ligando alguns parques da Zona Sul e indo até o Parque Villa-Lobos, mas em 2012 inaugurou trechos também nas Zonas Leste e Norte (mapa completo aqui)

Algumas dicas:
- Pode parecer batido, mas equipamentos de segurança sempre (sério, toda vez eu vejo pelo menos uma pessoa sem capacete). Isso sem falar em água, filtro solar e bla bla bla, né.
- Em dia de sol a ciclofaixa lota, então, se isso for incomodar, melhor sair de casa cedo.
- Pra quem está com pique, o trecho entre o Parque Ibirapuera e o Parque Villa-Lobos é bem gostoso de fazer, e o melhor de tudo pra pata aqui, praticamente sem subidas.
- O trânsito volta ao normal às 16h em ponto, então, se você não está acostumado a pedalar na rua (tipo eu), cuidado com o horário pra não estar longe quando os cones forem retirados (e os motoristas assassinos vierem pra cima de você).

Aí ó, deu pra ter jantar phynno sábado à noite e programa ao ar livre domingo de manhã (ok que é no meio dos carros e tal, mas tá valendo), mostrando, mais uma vez, que não é porque estamos em São Paulo que temos que ficar dentro do shopping com medo de sair de casa (VIU, VÓ!!!).